Linhas brancas, curvas, linhas amarelas, luzes para os riscos, traços para estragar, fortalecer e denunciar.
Denúncia!
Pulsa, pulsa, ofega, pulsa, pulsa e denuncia...
Denúncia!
Tudo riscado... arriscado? Riscos, cortes. Corte em tudo que acreditou que um dia acreditara. Vida polida para reverenciar a felicidade? Harmonia nos traços, perfeição na escolha das cores, retidão nas linhas fundadoras, uma vida enfileirada...
Riscos, cortes...
Denúncia!
Nada disso há... A linha da cor amarela escancara ser torta, lança-se na curva e talvez consiga viver sem aquele Deus (ou seria deus?).
Precisa passar na frente... na frente... de quem? Agora? Mas seu espaço é ali?
Denúncia!
Pulsar!
Veias trêmulas!
Não... não é como foi ensinado e aprendido... Sim, todo amor enlouquece, corta e recorta...
Corte!
Denúncia!
Recorte... linhas de um caderno, riscos, rabiscos. Riscos incômodos e incomodados no sorriso daquele rosto escolhido pelo pulsar do recorte.
Vida regida pela denúncia.
Ou a denúncia seria a própria vida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário