Dia certo para comprar a roupa de ver Deus.
Materiais escolares gotejados com o sal da terra. O urucum dando vida às batatas.
Pamonha, milho assado, canja de galinha. Potinhos de plástico resplandecendo o arroz, o feijão, o frango caipira.
Merenda, bolo de fubá. Orações.
Enxada tirando o mato, a tiririca, a fumaça, a poeira... mostrando a estrada fincada nos livros, nas canetas, nos lápis.
Cheiro preto, forte, abraçando a doçura do bolo de fubá.
Um "Rezo 'procê' todos os dias"... força para seguir.
Um mundo aberto, trilhado pelo trator de quem desestabilizou cada moirão que sustentava o arame farpado da ignorância.
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